Tarde de Domingo
As vezes pareço muito sereno por fora,
Mas sou um caos por dentro.
Gosto de fingir alegria,
Misturada com hiperatividade.
Sinto-me depressivo,
Com vontade de banhar-me em risos sinceros
Apesar de nunca o ter,
Sinto necessidade de orgulho correndo em meu sangue.
Sinto necessidade de orgulho correndo em meu sangue.
Percebo que teu ósculo,
Tem uma pitada de ironia
Que me arrasta sordidamente,
E me abandona no princípio.
Difícil, sem confiança.
Distraio-me, e, sigo.
Pois o amanhã
Pode ser um grande amigo!
ROMERO, Murillo 2011
Como você foi preciso.
ResponderExcluirQuantos domingos se encaixam em cada sentimento aqui descritos.
Pode ser uma tarde fascinante de pôr de sol, morno de verão.
Pode ser fria e cinzenta.
E trazer para sí o "amigo amanhã" é o que devemos fazer sempre, quando nos sentimos abandonados no princípio. LINDA FIGURA.
Aquele abraço, poeta.