16.5.11

Tarde de Domingo

As vezes pareço muito sereno por fora,
Mas sou um caos por dentro.
Gosto de fingir alegria,
Misturada com hiperatividade.

Sinto-me depressivo,
Com vontade de banhar-me em risos sinceros
Apesar de nunca o ter,
Sinto necessidade de orgulho correndo em meu sangue.

Percebo que teu ósculo,
Tem uma pitada de ironia
Que me arrasta sordidamente,
E me abandona no princípio.

Difícil, sem confiança.
Distraio-me, e, sigo.
Pois o amanhã
Pode ser um grande amigo!

ROMERO, Murillo 2011

Um comentário:

  1. Como você foi preciso.
    Quantos domingos se encaixam em cada sentimento aqui descritos.
    Pode ser uma tarde fascinante de pôr de sol, morno de verão.
    Pode ser fria e cinzenta.
    E trazer para sí o "amigo amanhã" é o que devemos fazer sempre, quando nos sentimos abandonados no princípio. LINDA FIGURA.

    Aquele abraço, poeta.

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